domingo, 26 de junho de 2011

Eu, hoje


Hoje, estou na minha forma crua,
esperando pela marca que virá para me lembrar dos piores momentos,
de todos os meus quase esquecidos sofrimentos.


Hoje, tento enfrentar minha carne fraca,
preenchendo os buracos do meu peito,
com nada além de ilusão;
tentando disfarçar toda minha depressão.


Hoje, já não quero mais me ver.
Tenho medo, do quê, no espelho pode aparecer.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Soneto à viola

Asas negras,
detalhes claros,
cabelo de fogo,
e pele de mármore.

Grande formosura,
fala como uma bela melodia,
possuindo a mais perfeita simpatia,
e sendo, de uma inigualável postura.

Curvas das mais bem definidas,
olhar que inspira imaginação infinita.
E, quase sempre, levando à loucura os próximos.

Ah, minha doce rapazola,
por favor não pare de tocar,
de tocar essa bela viola.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Viagem



Hoje, não me sinto tão bem como ontem,

e nada comparado em como me sentirei amanhã.

Quero me sentir melhor,

então vamos, vamos até a casa de grama colorida, e céu esverdeado;

Visitar a senhora de unhas compridas, que vive em uma casa de brilhante telhado;

Perguntá-la pra que lado fica a cidade dos pássaros falantes.

Para que possamos na cidade entrar,

e assistir aos shows das fadas bailarinas, e conversar com os duendes em alto mar.

Um mar, de algodão doce e caramelo.

Vamos nos contagiar com a alegria do mar João.

E vamos nos amar, nos apaixonar, nos abraçar.

Até a hora que tivermos que voltar.

Tivermos que esperar.

Esperar, esperar, esperar.

Até a hora de regressar, voltar à chegar.

Para a velha senhora voltar.

Mas agora, para perguntar, por um novo lugar,

pois uma viagem, jamais se repetirá.