segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Folhas amarelas

Ah, folhas amarelas... 
De uma árvore que antes refletia o verde esmeralda,
que foi consumida pelo calor e ardência de um Sol,
que, dia após dia, lhe consumia,
tanto vida, quanto beleza, 
deixando-a sem tinta, completando seu destino,
dentro de um ciclo de vida divino.

Será que alguma imprudência cometeste? 
Para que lhe fosse tirado o esmeralda tão verde?

E agora, o triste amarelo da árvore me consome a visão,
a cor, que reflete a decadência de tua destruição.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ignorado pela amada


Talvez esse seja meu destino,
entre as pernas desta mulher, 
nunca passando de seus pés,
sempre como um piso aparentemente insignificante.

Talvez ela não perceba,
mas eu, a amo com certeza,
e sempre quando lembro dela,
não consigo esquecer de sua beleza.

Um olhar,
um beijo,
um falar.

É o que quero,
para que eu possa continuar,
para que eu possa, respirar.