quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Silêncio libertino

Hoje, o silêncio é a única coisa que me resta.
Largada proximo às garrafas do esquecimento.
Das garrafas do sofrimento.
Das garrafas que me fazem delírios ter,
e prazeres ver, no meio do meu eterno sofrer.


Silêncio, melodia de grande harmonia,
música de perfeita sinfonia.


Silêncio, fortes palavras no ar,
fazendo o mais bravo de todos se calar.


Silêncio, frieza no total calor,
maior demonstração de amor.


Silêncio, um discurso aos berros do sofrer,
e só os poucos que ouvem, podem ver.


Silêncio; ilimitado.
ação de milhares significados.


E hoje, neste silêncio, nesta noite de puro breu,
saio levando tudo o que é meu.


Hoje, nesta bela noite,
hoje, neste maravilhoso silêncio,
hoje, no maior bom senso,
está certo.
Hoje, eu me liberto.

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